Castelos de sonhos eu construí,
pisei nas nuvens e me perdi.
Galguei montanhas e não parei,
segui adiante sempre procurando.
Amores vieram e se foram.
Minhas lágrimas ao meu redor
juntei uma à uma.
Sou um barco no meio do oceano,
que aos solavancos deslizando vai.
Sou feito um frágil cristal ,
que o vento forte pode quebrar.
Mesmo assim minha alma me levanta,
me sacode e me mostra.
Que tenho um reflexo definido,
nele vejo minha alma refletida.
Alma sensível a debulhar-se em lágrimas.
Que apagam as marcas e lavam as feridas,
Vai limpando tudo.
Deixando-me leve como as nuvens
à brincar pelo céu.
E de alma limpa volto a viver,
esquecendo das ilusões que um dia vivi.
(Cecília-09/2010)
Código de texto: T2472145
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