Amei-te, como se ama todas as coisas,
todos os seres, todo o universo.
Amei-te prudentemente, entre o riso e a dor.
Entre a sombra e a claridade,
entre o calar e o falar.
Amei-te, como uma planta que não floresceu,
mas trás dentro de si o perfume guardado.
Quantas vezes busquei-te nas lembranças,
como o delicado voo da gaivota.
Nas curvas suaves dos
caminhos das borboletas.
Nos tons azuis e vermelhos de um arco-íris,
que logo se desfaz.
Busquei em flores noturnas,
o perfume que senti um dia.
Talvez busquei na tua lembrança,
as minhas próprias lembranças.
por não mais me lembrar como elas eram.
(Cecília-04/2013)
Código de texto: T4268611
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