Eras uma flor tão pequena
que em seu galho tremia.
O vento que por horas soprava,
te agitava sem dó.
E no negrume da noite
o vento te açoitava.
Mas eras forte o bastante
para ali continuar.
Sua raízes eram resistentes
balançavam mas, não caia.
O vento cansado de soprar
resolveu se afastar.
E a flor de aparência franzina
estava no mesmo lugar.
Quem vê cara não vê coração
já dizia o velho ditado.
E flor tão bela e pequena
estava feliz da vida
Recebendo as borboletas
pra cirandar ao seu redor.
(Cecília/2019)
Código de Texto T:6653748
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