De repente cessou o riso,
da manhã alegre pouco restou.
A aragem sibilou indecisa.
Das nuvens fez-se a espuma,
e como bolhas de sabão
estouraram no ar.
A aragem soprou branda
secando as lágrimas,
restando apenas as marcas.
Do momento fez-se a espera,
e da espera a eternidade.
Os braços estão vazios
de amor e de carinho.
A alma chorando tristemente
acena um adeus,
já é hora da partida.
Soluço, nó na garganta,
choro de dentro pra fora..
Os lábios dizendo adeus
e o coração pedido, não vá!
(Cecília-2013)
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