Na madrugada quando o sono não vem,
solto meus pensamentos cativos.
No céu aberto fito as estrelas,
e me encanto com a beleza do firmamento.
Meus pensamentos voam com o sopro do vento.
Minh’alma se invade de emoção incontida.
Posso ouvir o sussurro dos meus anseios,
como delicada melodia a tocar meu coração.
Ah! meu pranto, já não consigo conter,
não consigo deter essa saudade impune.
Vozes que murmuram, braços que me envolvem.
Perfumes que sinto, e que não sei de onde vem.
Sonho? Fantasia?
Não importa o que seja!
Não quero o encanto desse momento quebrar.
Quero sorver cada gota desse cálice transbordante,
até ver morrer, a última estrela matutina.
(Cecília-01/2008)
Código de texto: T1279304
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