Passa a brisa perfumada de Outono,
deixando a tranquilidade das tarde de verão.
Onde o vento sopra desfazendo as nuvens,
sem ser visto, intocável, incessante...
Passam as horas e os minutos, em mim e em minh’alma.
Desfazendo alguns sonhos, construindo outros,
em silencio, infinitos, sem cessar...
Quero a tranquilidade das manhãs perfumadas.
Das águas descendo das montanhas, límpidas,
silenciosas e sem parar...
Quero a tranquilidade do vento soprando ao longe,
fazendo a curva, seguindo caminhos, sem ser visto,
sem se mover mas, sem parar...
Quero essa paz que me cerca, que me aconchega.
Que traz as folhas secas aos meus pés,
que traz o perfume das flores, sem se ver, sem cessar...
Apenas sinto!
(Cecília-01/2014)
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